Qual a origem do coelho e dos ovos de Páscoa?

    


    Você cresce vendo anúncios de ovos de páscoa na TV e na internet. Entra nos mercados e vê ovos coloridos, recorta máscara de coelho na escola e te ensinam a cantar músicas sobre ele. Fofo, né? Mas da onde surgiu isso? Já parou para se perguntar?

    A origem do coelho e dos ovos da Páscoa é uma mistura de lendas pagãs: chinesa, persa e germânica. Essa mistura espalhou pelo mundo e tomou a forma como vemos hoje. Diversos povos antigos acreditavam que o mundo veio de um ovo, como os chineses, que criam de que o deus Pan Ku veio de um ovo e criou o mundo, por isso, na Festa da Primavera, eles presenteavam uns aos outros com ovos enfeitados, relembrando a crença. O costume se espalhou e os persas também usaram os ovos coloridos no ano novo, simbolizando a fertilidade.

    Tais lendas nada têm a ver com a Páscoa hebraica: a "Pessach", que significa "Passagem"

   Elas têm a ver com as palavras no inglês "Easter" e no alemão "Oster", que originalmente significam "Ostara", a deusa germânica.


Ostara

    Os irmãos Grimm, escritores do folclore alemão, escreveram sobre a lenda do coelho, presente na cultura germânica desde o século 17. Na lenda, Ostara era a deusa da primavera e da fertilidade e o seu símbolo era o coelho, por ser um animal fértil e um dos primeiros animais a aparecer depois do inverno, no início da primavera. 

   Sua lenda diz que ela viu um pássaro com as asas congeladas, para o salvar o transformou em coelho, e, para conservar sua origem ovípara, ele botava ovos coloridos. Ela o lançou aos céus, na Constelação de Lebre (Lepus) e ela concedeu a ele que voltasse a terra uma vez por ano, na primavera (Março no hemisfério Norte) para distribuir seus ovos. Por isso que "coelho da Páscoa" em alemão é Osterhase, em homenagem à deusa Ostara.

    No séc. 18, a Igreja Católica ao invés de expulsar as tradições pagãs idólatras, consagrou o ovo como símbolo da Páscoa. Além disso, a Igreja Católica Ortodoxa ainda inventou uma história de que um coelho teria sido a primeira testemunha da ressurreição de Cristo, o que nunca foi escrito nas cartas do Evangelho. Parece piada, mas não é. Assim como os israelitas adotavam o paganismo, assim os cristãos adotam o paganismo até o dia de hoje, muitos sem questionar o porquê. 


"A virgem e o coelho" de Tiziano Vecellio. 

    E neste mesmo século 18, na França, inventaram os ovos de chocolate, popularizando um costume antigo numa versão mais atraente.

    Agora eu te pergunto, como fazer os cristãos aceitarem um costume pagão? Simples, com símbolos inocentes e chocolate para esconder a origem pagã da deusa Ostara, afinal, quem que vai querer saber mesmo, é bobeira... É como se o Enganador dissesse "misturando o certo com o errado, cria-se a dúvida. Quase ninguém vai querer descobrir a verdade, mesmo".

    Por isso, se você está lendo isso, é porque Deus quer te conceder sabedoria e te despertar. Sempre pesquise e busque a origem dos costumes ao seu redor. 

    Comer um chocolate nunca foi ruim, o ruim mesmo é a falta de conhecimento (Os 4:6). As formas ovais que comercializam hoje em dia perpetuam o paganismo. A verdadeira Páscoa tem os símbolos originais cristãos do pão e do vinho. Vamos dar um basta no paganismo e dizer a verdade. Em 1 Coríntios 6:14-18, Paulo aconselha a não nos misturarmos com o paganismo. 

Saiba a verdadeira origem da Páscoa neste texto "Você tem vivido a Passagem?", leia a Bíblia Sagrada, conte aos outros sobre Jesus e às suas crianças também. 

"E conhecerão a verdade, e a verdade os libertará" - João 8:32

Feliz Pessach ♥ ✝

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